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terça-feira, 29 de abril de 2014

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sombrinhas

Hoje estou aqui para sugerir uma página no facebook (que é minha) e que é uma graça! Imagens lindas e textos inspiradores para todos os gostos!

Sombrinhas nasceu de um comentário que fiz à minha filha quando ela morava em Ribeirão Preto/SP, uma terrinha quente pra dedéu!! Ela reclamou do calor para caminhar de um lado á outro e eu a aconselhei a usar uma sombrinha pois, esse é um dos usos para ela. Então eu disse:

- Oras, se a  sombrinha fosse só para proteger da chuva, chamaria "chuvinha"!

E então eu percebi que esse era um universo pouco explorado que merecia mais atenção; então nasceu a Sombrinhas.

Visite, explore e conheça minha página. Acredito que muitos vão se encantar!


quarta-feira, 27 de março de 2013

Hoje eu me amei.



Fui ao banco hoje e, saindo da agência, ouvi um choro estridente de bebê. Procurei e vi que vinha do banco de trás de um carro estacionado entre duas motos, com certeza não estavam lá antes do carro chegar. A mulher se esforçava em esterçar o carro, pra frente e pra trás, sem muito sucesso pois o espaço era pequeno e o pequeno bebê no banco de trás - devidamente preso numa cadeirinha - berrava a plenos pulmões.

Sem pensar, fui até a janela do carro que estava meio aberta e falei com o bebê. Apenas falei com ele, calmamente. A mulher, ao me ouvir, olhou pra trás, ainda sem largar do volante com as mãos cruzadas tentando esterçar mais... ela ofegava um pouco e disse algo sobre não ter o que fazer. Sorri pra ela e vi que o bebê estava quieto. Vermelho de tanto chorar mas quieto, olhando pra mim.

Continuei falando para ele que não precisava chorar pois a mamãe estava ocupada mas que logo ele iam embora - como se ele pudesse entender tudinho. Não sei se ele entendeu alguma coisa, se a mãe ficou brava com a minha intromissão, mas deu certo pois, em alguns minutos, o carro conseguia sair do espaço pequeno.

Eu disse tchau pro bebê, daqueles tchaus com as mãos acenando e um tchau sorridente pra mãe que mal podia me olhar, já que o trânsito estava grande e ela estava no meio do caminho, mas penso ter ouvido um tchau baixinhho dela.

Fui embora com um sorriso nos lábios e, definitivamente, hoje eu me amei!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Retomar antigos hábitos

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Não deveria ser tão fácil abandonar bons hábitos, assim como não deveria ser tão fácil adquirir péssimos hábitos. Um é inversamente proporcional ao outro.

Eu lia, escrevia, conversava com as pessoas, passeava, me divertia, interagia, era uma pessoa ativa, com boas idéias.

Hoje não tenho lido praticamente nada - se não contar uma ou outra coisinha que acho pela web e que não seja muito longo ou que exija uma concentração maior. Também leio algumas notícias. Leio coisas no Facebook, leio mensagens que me enviam... coisas assim. No papel, acho que só leio as cartas de cobrança que chegam, cada vez mais.

Hoje não tenho escrito quase nada - claro, escrevo pequenas mensagens no facebook, alguns emails importantes, raramente escrevo pequenos pensamentos (facebook, de novo), converso com algumas pessoas pelo chat (facebook!) e só! No papel, talvez eu ainda faça algumas anotações sobre compromissos que não devo esquecer (tenho esquecido muito as coisas), anoto minhas conversas com a Net (com a qual tenho uma relação conflituosa e insistente), e mais nada!

Não vou a um cinema ou a uma lanchonete (faz muito tempo), não visito amigos (nunca fui muito disso, mas fazia de vem em quando), não viajo (nossa, isso faz realmente muito tempo!), e só converso com uma única amiga (com a qual o assunto gira em torno das coisas chatas que acontecem no nosso dia-a-dia). Se uma conversa animada está acontecendo na sala, eu estou aqui, no meu quarto, enfiada no facebook, procurando por algo que não sei o que é mas que, com certeza, não vou encontrar a não ser que saia do facebook.

É preciso mandar o velho embora para que o novo possa tomar o lugar que lhe é de direito! Mas... como? Sempre ouvimos falar que nosso pior inimigo mora dentro de nós. Sim, com certeza, ele mora - e, às vezes, se instala com tanta propriedade, que não sobra espaço para nós mesmos.

Esse desabafo pode parecer íntimo demais para ser colocado aqui, para quem quiser ler... mas, qualquer pessoa que me conheça, sabe que tudo isso está acontecendo, não é novidade pra ninguém que tenha um mínimo de sensibilidade.

Essa distância do mundo real tem um preço. É como um poço de lama, onde você só percebe que caiu nele, quando já não consegue alcançar as beiradas onde possa se apoiar para sair. E quanto mais você relaxa nessa lama, mas a lama te consome, gruda em seu corpo, te deixa cada vez mais pesada e enlameada. E chega o momento em que você é quase parte da lama, onde não cabe um sorriso ou um brilho no olhar.

(Aqui um adendo importante: esse NÃO É um post suicida, NÃO É um pedido de socorro de alguém que está prestes a desistir da vida. É apenas uma constatação, com um toque de drama - talvez a escritora que vive dentro de mim, lá no fundo, escondidinha, ainda consiga pincelar minhas palavras com o tal toque de drama. Infelizmente, eu percebo quão distante estou dela, já que até agora não escrevi nada que merecesse grande nota. Eu escrevia bem, usava palavras mais ricas, conseguia concatenar meus pensamentos de uma forma muito mais coerente do que hoje. Mas como eu disse, a escritora que mora dentro de mim está muito distante de mim, escondidinha lá no meio da lama, e só consegue dar uns gritinhos frouxos de vez em quando.)

Quem sabe se eu começar por aqui? Quem sabe se este ato de rebeldia (meu para com a lama) possa ser a chave? Quem sabe se eu me forçar a voltar pra cá todo dia?

(Preciso fazer outro adendo: agora que me toquei que AQUI, é o Brejo, meu Brejo! É exatamente onde a lama corre solta! Mas esta lama é diferente da lama em que me encontro. Preciso pensar melhor nisso, analisar as lamas, cada uma delas.)

Pretendo voltar aqui, é onde lavo minha alma, é onde descarrego o que está entupindo minhas veias, é onde me encontro.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Expectativas

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ex.pec.ta.ti.va
s. f.
1. Situação de quem espera uma probabilidade ou uma
realização em tempo anunciado ou conhecido.
2. Esperança, baseada em supostos
direitos
, probabilidades ou promessas.
3. Estado de quem espera um bem que se
deseja e cuja realização se julga provável.
4. Probabilidade.
Sinônimo.: expectação.


Certa vez participei de um encontro de auto-ajuda (Insigth) e, embora muita gente jogue todas as pedras disponíveis neste tipo de coisa, foi extremamente produtivo pra mim. Eu realmente aprendi muita coisa e me permiti pensar em coisas que me incomodavam mas que eu me recusava a encarar.

Bem, nunca me esqueci de algumas frases que o palestrante disse várias vezes: "De uma forma ou de outra, você sempre será responsável pelas coisas que acontecem na sua vida pois, em algum momento, foi a sua escolha que o levou onde você se encontra hoje." e "Se algo não está bom, mude. Se você quer alguma coisa de alguém, peça!"

Claro que tais frases pedem um desenvolvimento para que várias ou muitas situações sejam analisadas, mas não é este o foco que eu quero hoje. O que eu quero focar é a expectativa que nós mesmos criamos nas pessoas que nos rodeiam e que acabam nos tornando escravos delas (as expectarivas).

Um exemplo simples: Se todos os dias às 11hs eu vou até o quintal com meus animais, dou carinho, carrego e brinco, eu crio neles a expectativa de que isso é o que eles devem esperar de mim, todos os dias às 11hs. Os animais tem seu próprio método para ver as horas mas, impressionantemente, eles sabem. Se eu não aparecer às 11hs, aos poucos eles começam a ficar inquietos e ansiosos. Os gatos vão até a porta ou janela e miam incansavelmente. Os cães ficam agitados e se irritam com qualquer barulho. Pois é, e são animais...

As pessoas são igualmente condicionáveis. Se você está sempre disponível para elas e um belo dia não, pode ter certeza que vai ser cobrado por uma coisa que nem é a sua obrigação, mas que você tornou parte de você.

Se quando as pessoas lhe procuram e pedem favores e você sempre está a postos, cuidado! Lembre-se que você é a pessoa que que você quis que eles conhecessem. O dia em que você se negar porque tem coisas pessoais para resolver, poderá ser vista como egoísta. Porque você se apresentou assim a todos. Você criou essa expectativa neles, da pessoa que sempre está pronta para ajudar e resolver problemas sem questionar.

Não digo isso aconselhando ninguém a ser mais egoísta ou mesquinho. Não! Apenas tome cuidado ao ser sempre algo que não é você, na essência. Você pode não conseguir continuar sendo essa pessoa para sempre.

O que me lembra uma outra coisa que vemos em todos os livros de auto-ajuda ou mesmo nos manuais indicados a pais: aprenda a dizer não! Comece a prestar atenção se não está deixando de fazer as suas coisas, os seus compromissos para estar sempre disponível aos outros. Você pode estar fazendo sem perceber, ou ainda, pode acontecer com uma certa frequência a necessidade de alguém tirar você de sua atividade sem que você analise o fato de que está se colocando sempre em segundo lugar. Como se a sua necessidade fosse sempre menos importante ou menos urgente que as dos outros. Com o tempo isso torna-se hábito e, quando você menos percebe, está vivendo para os outros.

Preste mais atenção às suas necessidades, às suas vontades. Permita-se estar disponível para você. Reserve dias ou mesmo horas só pra você. Ame-se mais, respeite-se mais, viva mais, a sua vida!

Claro, estou falando por experiência própria. Mas isso não importa, mesmo. O que importa é que não estou sozinha nisso.